Governo quer criar mais 23 lojas e 250 Espaços do Cidadão, incluindo em hospitais, até 2026. Portal dos fornecedores do Estado deixa de exigir documentos às empresas que já estão na esfera pública.
O Estado português já tem um portal que funciona com esse objectivo – o site eportugal.gov.pt, gerido pelo instituto público Agência para a Modernização Administrativa (AMA) — que já permite direccionar os cidadãos e as empresas para as entidades responsáveis pela resolução dos assuntos procurados pelos utilizadores (como e onde tratar do passaporte, do cartão de cidadão, onde pagar o Imposto Único de Circulação, onde consultar dívidas fiscais, o que fazer para abrir um restaurante ou outro estabelecimento, por exemplo).
Agora, com a criação do canal “Gov.pt”, o Governo pretende que tornar mais acessível a forma como os cidadãos e empresas interagem com o Estado. Os sites de serviços específicos, como o Portal das Finanças, não vão acabar. O que acontecerá, explicou Balseiro Lopes, é que “o cidadão entra no Gov.pt e, sem se aperceber, porque seguimos o mesmo design system [desenvolvimento de sistema], está a ter acesso a um serviço da AT.”